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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(10): 634-641, Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144164

RESUMO

Abstract Objective To identify clinical, microscopic, and biochemical characteristics that differentiate cytolytic vaginosis (CV) from vulvovaginal candidiasis (VVC). Methods The present cross-sectional study analyzed the vaginal contents of 24 non-pregnant women aged 18 to 42 years who were attended at the Genital Infections Clinic at Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM-UNICAMP). They were diagnosed either with (CV = 8, VVC = 8) or without vulvovaginitis or vaginal dysbiosis (controls). The socio-demographic, clinical, and gynecological data were obtained from a detailed patient interview. Samples of the vaginal contents were collected for analysis of vaginal pH, gram stain, and specific fungal culture. The Kruskal-Wallis and Fisher exact tests were used to compare the differences between the groups. Odds ratios were used to compare the categorical variables. The significance level was considered at p < 0.05. Results Both women with CV and VVC had a lumpy vaginal discharge (p = 0,002) and vaginal hyperemia (p = 0.001), compared with controls. The inflammatory process was more intense in the VVC group (p = 0.001). In the CV group, there was statistical significance for the lactobacillus amount (p = 0.006), vaginal epithelium lysis (p = 0.001), and vaginal pH (p = 0.0002). Conclusion Cytolytic vaginosis and VVC diagnoses rarely differ on clinical characteristics but have different laboratorial findings. The present study highlights the importance of conducting an accurate investigation through laboratory tests rather than clinical criteria to avoid misdiagnosis.


Resumo Objetivo Identificar características clínicas, microscópicas e bioquímicas que diferenciam a vaginose citolítica (VC) da candidíase vulvovaginal (CVV). Métodos O presente estudo de corte transversal analisou o conteúdo vaginal de 24 mulheres não grávidas, com idades entre 18 e 42 anos, atendidas no ambulatório de Infecções Genitais do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM-UNICAMP). Elas foram diagnosticadas com (CV = 8, CVV = 8) ou sem vulvovaginite ou disbiose vaginal (controles = 8). Os dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos foram obtidos em uma entrevista detalhada do paciente. Amostras do conteúdo vaginal foram coletadas para análise do pH vaginal, coloração de Gram e cultura específica de fungos. Os testes exatos de Kruskal-Wallis e Fisher foram utilizados para comparar as diferenças entre os grupos. A razão de chances foi utilizada para comparar as variáveis categóricas. O nível de significância considerado foi de p < 0,05. Resultados As mulheres com VC e CVV apresentaram corrimento vaginal irregular (p = 0,002) e hiperemia vaginal (p = 0,001), em comparação aos controles. O processo inflamatório foi mais intenso no grupo CVV (p = 0,001). No grupo VC, houve significância estatística para a quantidade de lactobacilos (p = 0,006), lise do epitélio vaginal (p = 0,001) e pH vaginal (p = 0,0002). Conclusão Os diagnósticos de VC e CVV raramente diferem nas características clínicas, mas apresentam achados laboratoriais diferentes. O presente estudo destaca a importância de conduzir uma investigação precisa por meio de testes laboratoriais, em vez de critérios apenas clínicos, a fim de evitar erros de diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Candidíase Vulvovaginal/diagnóstico , Vaginose Bacteriana/diagnóstico , Candidíase Vulvovaginal/patologia , Projetos Piloto , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Vaginose Bacteriana/patologia , Carga Bacteriana , Pessoa de Meia-Idade
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 32: 1-4, jan. 12, 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1145759

RESUMO

Objective: To study current knowledge about genital odors by narrative review and suggest a scientifically validated approach to the problem. Methods: Narrative review taking into account articles published in the last 15 years. Results: Vaginal infections and/or dysbioses are the main causes of bad genital odor, with bacterial vaginosis (BV) being the most frequent finding. The change in the body's smell can be caused by several factors that include everything from food to stress. As the cases of vaginal dysbioses are becoming more and more frequent and the treatments usually recommended do not always solve the problem, the use of vaginal acidifiers has become more recurrent to rebalance the vulvovaginal pH. Despite this, there is not yet a scientifically validated approach to identifying the cause of the odor. Conclusion: Female genital malodor affects women's quality of life and should be investigated and treated accordingly


Objetivo: Estudar por revisão narrativa os conhecimentos atuais sobre odores genitais e sugerir uma forma de abordagem do problema que seja cientificamente validada. Métodos: Revisão narrativa levando em conta artigos publicados nos últimos 15 anos. Resultados: As infecções e/ou disbioses vaginais são as principais causas do mau odor genital, sendo principalmente a vaginose bacteriana (VB) o achado mais frequente. A alteração no cheiro do corpo pode ser provocada por uma série de fatores que incluem desde a alimentação até o estresse. Como a ocorrência de casos de disbioses vaginais vem se tornando cada vez mais frequente e os tratamentos habitualmente recomendados nem sempre resolvem o problema, vem se tornando mais recorrente o uso de acidificantes vaginais com a finalidade de reequilibrar o pH vulvovaginal. Apesar disso, não há ainda um forma de abordagem e de identificação da causa do odor que seja cientificamente validada. Conclusão: O mau odor genital feminino afeta a qualidade de vida das mulheres e deve ser investigado e tratado adequadamente.


Assuntos
Humanos , Disbiose , Genitália , Genitália Feminina , Mulheres , Vaginose Bacteriana , Infecções
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 857-863, June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012989

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To evaluate endocervical and vaginal environment changes in women using a levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS). METHODS: A quasi-experimental study included sixty women who had an LNG-IUS inserted in the Family Planning Clinic of UNICAMP between April and November of 2016. Women in reproductive age, non-pregnant, without the use of antibiotics and contraceptives seeking for LNG-IUS insertion were selected for this study. All women were evaluated with regard to vaginal and endocervical pH, vaginal and endocervical Gram-stained bacterioscopy, and Pap-smear before and two months after LNG-IUS insertion. Clinical aspects such as cervical mucus, vaginal discharge, and cervical ectopy were also observed. RESULTS: After LNG-IUS insertion, there was an increase in the following parameters: endocervical pH>4.5 (p=0.02), endocervical neutrophil amount (p<0.0001), vaginal cytolysis (p=0.04). There was a decrease in vaginal discharge (p=0.01). No statistically significant changes were found in vaginal pH, neutrophils amount in the vaginal mucosa, vaginal discharge appearance, vaginal candidiasis, bacterial vaginosis, vaginal coccobacillary microbiota, cervical mucus appearance, or cervical ectopy size. CONCLUSIONS: Short-term LNG-IUS use did not increase vulvovaginal candidiasis or bacterial vaginosis, and led to diminished vaginal discharge. Notwithstanding, this device promoted reactional changes in the vaginal and endocervical environment, without modification on cervical ectopy size.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar as alterações do ambiente endocervical e vaginal em mulheres usuárias de sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG). MÉTODOS: Um estudo quase-experimental incluiu 60 mulheres que inseriram o SIU-LNG na Clínica de Planejamento Familiar da UNICAMP entre abril e novembro de 2016. Mulheres em idade reprodutiva, não gestantes, sem uso de antibióticos e contraceptivos, em busca pela inserção do SIU-LNG, foram selecionadas para este estudo. Todas as mulheres foram avaliadas quanto ao pH vaginal e endocervical, bacterioscopia vaginal e endocervical por coloração de Gram, exame de Papanicolau antes e dois meses após a inserção de SIU-LNG. Aspectos clínicos como muco cervical, corrimento vaginal e ectopia cervical também foram observados. RESULTADOS: Após a inserção do SIU-LNG houve aumento nos seguintes parâmetros: pH endocervical >4,5 (p=0,02), quantidade de neutrófilos endocervicais (p<0,0001), citolise vaginal (p=0,04). Houve diminuição do conteúdo vaginal (p=0,01). Não foram encontradas alterações estatisticamente significativas no pH vaginal, na quantidade de neutrófilos na mucosa vaginal, apecto do corrimento vaginal, candidíase vaginal, vaginose bacteriana, microbiota cocobacilar vaginal, aparência de muco cervical ou tamanho da ectopia cervical. CONCLUSÃO: O uso do SIU-LNG em curto prazo não aumentou a candidíase vulvovaginal ou a vaginose bacteriana, levou à diminuição do conteúdo vaginal. No entanto, este dispositivo promoveu mudanças reacionais no ambiente vaginal e endocervical, sem modificação no tamanho da ectopia cervical.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Vagina/efeitos dos fármacos , Colo do Útero/efeitos dos fármacos , Levanogestrel/efeitos adversos , Anticoncepcionais Femininos/efeitos adversos , Endométrio/efeitos dos fármacos , Dispositivos Intrauterinos Medicados/efeitos adversos , Fatores de Tempo , Vagina/microbiologia , Vagina/química , Esfregaço Vaginal , Colo do Útero/microbiologia , Estatísticas não Paramétricas , Endométrio/microbiologia , Teste de Papanicolaou , Pessoa de Meia-Idade
4.
Femina ; 47(4): 235-240, 30 abr. 2019.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-HMLMBPROD, SES-SP | ID: biblio-1046513
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(2): 171-176, Feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-990340

RESUMO

SUMMARY INTRODUCTION: Genital hygiene can play an essential role in avoiding vulvovaginal discomfort and preventing infections. The scientific evidence on best practices on genital hygiene is scarce, and without doubt, gynecologists should be the best person to discuss and guide the subject. OBJECTIVE: Evaluate the general genital female gynecologist hygiene. METHODS: This descriptive analytic study identified genital hygiene and sexual practices of 220 female gynecologists, through a questionnaire with 60 self-answered questions. The data were analyzed and presented using frequency, percentage, mean and standard deviation. RESULTS: The studied population was constituted by middle age (37.3 years) and white (71.3%) female gynecologists. More than a half (53.6%) declared spending over 10 hours a day away from home and complained of vaginal discharge in 48.1% of the cases. Regular vulvovaginal hygiene: 17.8% reported washing genitals once a day and 52% twice a day. The use of dry paper alone was reported in 66.4% post urination and 78.5% post-evacuation. Using running water and soap was practiced by 25.9% and 21.5% respectively. Vulvovaginal hygiene related to sex: More than half of them had intercourse 1-3 times a week, and 37.4% and 24.1% had frequent oral sex and eventually anal sexof the participants, respectively. Genital hygiene before sex was positive in 52.7% of the subjects and, post-sex hygiene in 78.5% of them. Conclusion: Genital hygiene habits of female gynecologists can be improved, despite the high grade of scientific knowledge they hold.


RESUMO INTRODUÇÃO: A higiene genital pode desempenhar um papel importante na prevenção de desconfortos vulvovaginais e infecções. Evidências científicas sobre as melhores práticas em higiene genital são escassas, e o ginecologista, sem dúvida, é a melhor pessoa para discutir e orientar o assunto. OBJETIVO: Avaliar a higiene genital feminina usual de médicas ginecologistas. MÉTODOS: Estudo analítico descritivo que identificou higiene genital e práticas sexuais de 220 ginecologistas por meio de um questionário com 60 perguntas autorrespondidas. Os dados foram analisados e apresentados por frequência, porcentagem, média e desvio padrão. Resultados: A população estudada consistiu de médicas ginecologistas femininas brancas (71,3%) com idade média de 37,3 anos. Mais da metade (53,6%) relatou ficar fora de suas casas por períodos superiores a 10 horas por dia e queixaram-se de descarga vaginal em 48,1% dos casos. Higiene vulvovaginal regular: 17,8% relataram lavar os genitais uma vez por dia e 52%, duas vezes por dia. O uso apenas de papel (seco) foi relatado em 66,4% dos casos após micção e em 78,5% após a evacuação. A higiene ideal com água corrente e sabão foi praticada apenas em 25,9% e 21,5%, respectivamente. Higiene vulvovaginal relacionada ao sexo: mais da metade delas relatou relações sexuais 1-3 vezes por semana, sexo oral frequente e anal eventual em 37,4% e 24,1%, respectivamente. A higiene genital pré-sexo foi relatada por 52,7% das pessoas e em 78,5% após o coito. Conclusão: Os hábitos de higiene genital dos ginecologistas femininos estão sujeitos a melhorias, mesmo considerando o alto grau de conhecimento científico que possuem.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Higiene , Genitália , Ginecologia/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Remoção de Cabelo/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida
6.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 26(1/4): 15-20, 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-754442

RESUMO

Treating sexual partners of women with vaginal candidiasis and bacterial vaginosis is a discussed topic. Despite the recommendations of international guidelines, doctors are still known to treat asymptomatic partners. Objective: To evaluate the influence of asymptomatic partner treatment inthe cure and recurrence of vulvovaginitis in women. Methods: The following databases were searched using Mesh terms: PubMed, Embase, SciELO and CINAHAL. The selection criteria included randomized clinical trials published from 1982 to 2012. Studies involving pregnant women were excluded.Methodological quality was assessed using Jadads scale. Review Manager 5.1 was used for statistical analysis. Results: Eight randomized clinical trials were included based on the chosen criteria: 1,088 women were enrolled. For bacterial vaginosis, the relative risk for cure was 1.00 (95%CI 0.95-1.05,p=0.13), and for recurrence 0.84 (95%CI 0.62-1.14, p=0.34). Vaginal candidiasis had a RR of 1.03 (95%CI 0.94-1.14, p=0.48) for cure, and 1.02 (95% CI0.77-1.33, p=0.91) for recurrence. Conclusion: Treatment of asymptomatic sexual partners of women with vaginal candidiasis or bacterial vaginosis does not affect the cure or recurrence rates and may increase the risk of side effects and unnecessary financial costs.


O tratamento de parceiros sexuais de mulheres com candidíase vaginal e vaginose bacteriana é um assunto muito abordado. Apesar das recomendações estabelecidas nos manuais internacionais, este tópico ainda é muito questionado por um grande número de médicos que prosseguem desobedecendo estes manuais. Objetivo: Avaliar a influência do tratamento de parceiros assintomáticos na cura e recorrência de vulvovaginite em mulheres. Métodos: Foi realizada busca com descritores específicos nas seguintes bases de dados: PubMed, Embase, SciELO e CINAHAL. No critério de seleção foram incluídos ensaios clínicos randomizados publicados no período de 1982 a 2012. Estudos envolvendo mulheres grávidas foram excluídos. Na avaliação qualitativa, utilizou-se a Escala de Jadad. A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico Review Manager 5.1. Resultados:Oito ensaios clínicos randomizados foram selecionados: 1.088 mulheres foram escolhidas. Na vaginose bacteriana, o risco relativo para cura foi de 1,00(IC95% 0,95-1,05, p=0,13) e para recorrência foi de 0,84 (IC95% 0,62-1,14, p=0,34). A candidíase vaginal apresentou risco relativo de 1,03 (IC95% 0,94-1,14, p=0,48) para cura e de 1,02 (IC95% 0,77-1,33, p=0,91) para recorrência. Conclusão: O tratamento do parceiro sexual assintomático de mulheres com candidíase vaginal e vaginose bacteriana não afetaria as suas taxas de cura e recorrência, como também poderia causar efeitos colaterais e custos desnecessários.


Assuntos
Humanos , Feminino , Vulvovaginite/terapia , Vaginose Bacteriana/terapia , Candidíase Vulvovaginal , Parceiros Sexuais , Revisão
7.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 25(4): 183-189, 2013. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-737194

RESUMO

Apesar de ducha vaginal estar fortemente condenada pela maioria dos profissionais de saúde; esta prática continua a ser um hábito muito comum entre as mulheres, por diversas razões. Objetivo: Avaliar se há relação entre a prática de duchas vaginais e vaginose bacteriana, DST e HIV.Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática e meta-análise para avaliar a relação entre a ducha vaginal e vaginose bacteriana, doenças sexualmente transmissíveis e infecção pelo HIV. Os seguintes bancos de dados foram pesquisados utilizando descritores: PubMed, Embase, Scielo e Google Scholar.Os critérios de seleção: (1) estudos prospectivos de mulheres que usam ducha vaginal; (2) mulheres com 12 anos ou mais e (3) estudos publicados de 2000a outubro de 2011. Estudos envolvendo mulheres grávidas foram excluídos. A qualidade metodológica foi avaliada usando a escala de Newcastle-Ottawa.Coleta de dados e análise: Review Manager 5.1 foi utilizado para análise estatística. Resultados: Sete estudos (2 STD, 3 vaginose bacteriana e 2 HIV)foram incluídos com base nos critérios escolhidos: 9,796 mulheres foram incluídos. A razão de risco global para a vaginose bacteriana, DST e aquisição do HIV foram, (IC95% 1,12-1,43) 1,24 (IC95% 0,94-1,32) 1,12 e (IC95% 0,92-2,01) 1,36, respectivamente. Conclusão: Há poucos estudos para verificar a associação entre a ducha vaginal e STD, VB e infecção pelo HIV. Foi encontrada uma correlação positiva entre a ducha vaginal e vaginose bacteriana, mas não para DST e infecção pelo HIV


Despite of vaginal douching has been strongly condemned by most of health care professionals; this practice remains a very common habit among women for several reasons. Objective: To assess if there is any association between vaginal douching and bacterial vaginoses, STD and HIV Methods: We conducted a systematic review and metanalysis to evaluate the relation ship between vaginal douching and bacterial vaginosis, sexually transmitted diseases and HIV infection. The following databases were searched using Mesh terms: PubMed, Embase, Scielo and Google Scholar. Selection criteria: (1) prospective cohort studies of women using vaginal douching; (2) women 12 years or older and (3) studies published from 2000 to October2011. Studies involving pregnant women were excluded. Methodological quality was assessed using Newcastle-Ottawa scale. Data collection and analysis:Review Manager 5.1 was used for statistical analysis. Results: Seven studies (2 STD, 3 Bacterial Vaginosis and 2 HIV) were included based on the chosen criteria: 9.796 women were enrolled. The global Risk Ratios for Bacterial Vaginosis, STD and HIV acquisition were, 1.24 (95%CI 1.12?1.43), 1.12 (95%CI0.94?1.32), and 1.36 (95%CI 0.92?2.01) respectively. Conclusion: There are few studies checking the association between vaginal douching and STD, BVand HIV infection. A weak positive correlation was found between vaginal douching and bacterial vaginosis, but not to STD and HIV infection.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Infecções Sexualmente Transmissíveis , HIV , Vaginose Bacteriana , Ducha Vaginal
8.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 25(3): 123-127, 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776058

RESUMO

A oclusão vulvar e o acúmulo de umidade em decorrência do uso de absorventes higiênicos, roupas íntimas sintéticas e/ou calças justas são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de vulvovaginites (VV), contudo, esta associação ainda está mal esclarecida. Objetivo: associar a prática do uso de absorventes higiênicos e vestimentas à presença de vaginose bacteriana (VB) e/ou candidíase vaginal (CV). Métodos: estudo de corte transversal analisou o uso de absorventes e vestimentas de 307 voluntárias de 18 a 45 anos, com e sem VB e/ou CV. Um questionário de seis domínios foi aplicado individualmente às voluntárias, nos ambulatórios de um hospital universitário (Unicamp, BR). Este estudo analisou três dos seis domínios. Coletou-se material vaginal para diagnóstico microbiológico de VB (critérios de Nugent)e CV (bacterioscopia corada por Gram e cultura em meio Saboureaud). Critérios de exclusão: uso de antibióticos nos últimos 15 dias, histórico de câncer, HIV+, sífilis, doença imunossupressora. A análise estatística utilizou teste exato de Fischer e qui-quadrado, pelo EPI INF 0.5. O nível de significância considerada foi p<0,05. Resultados: Do total, 141 (46%) das mulheres foram diagnosticadas com VV. A média de idade foi de 33(+/-6,8) anos e a maior parte das mulheres era caucasiana (52%), tinha um parceiro fixo (83%) e utilizava métodos hormonais contraceptivos (64,5%). As mulheres com VV utilizaram mais calcinhas de tecido sintético (10,6 x zero), apresentaram mais ciclos menstruais (72,3 x 55,4%) que aquelas sem VV (p<0,005 e p<0,0001) e apresentaram hábitos de uso de absorventes semelhantes. Conclusão: os hábitos de uso de absorventes higiênicos não estão associados à presença de VV, já a presença de ciclos menstruais e uso de calcinhas de tecido sintético se relacionou a maior freqüência de VV.


Vulvar oclusion and moisture buildup resulting from the use of sanitary pads, synthetic underwear and/or tight pants are considered risk factors for the development of vulvovaginitis (VV), however, this association is still poorly elucidated. Objective: to associate the use of sanitary pads and clothing with the presence od bacterial vaginitis (BV) and vaginal candidiasis (VC). Methods: cross-sectional study aimed at analyzing the use of sanitary pads and clothing in 307 volunteers from 18 to 45 years old, with and without BV and/or VC. A questionnaire comprehendind six domains was applied individually to the volunteers, in an outpatient gynecology clinic at a university hospital (University of Campinas, Brazil). This study analyzed three of six domains. Vaginal material was collected for microbiologic diagnosis of BV (Nugent criteria) and VC (GRam stain and culture of the fungus in Saboureaud). Exclusion criteria were: use of antibiotics within 15 days, history of cancer, positive HIV and/or syphilis and immunosupressive disease. Statistical analysis were made with Fischer and chi-square tests, using the software EPI INFO 0.5. Significance level was set at p<0.05. Results: in total, 141 (46%) women were diagnosed with VV. The mean age was 32 (+/-6.8) years and most women were Caucasian (52%), had a steady partner (83%) and were using hormonal contraceptives (64,5%). Women with presence of VV used more panties made of synthetic fabric (10.6% x zero), had more menstrual cycles (72.3 x 55.4%) than those without VV (p<0.005 and p<0.0001) and showed patterns of sanitary pads similar to those without VV. Conclusion: habits of usage of sanitary pads is not associated with the presence of VV. Presence of menstrual cycle and use of synthetic underwear have been related with greater frequency of VV.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Absorventes Higiênicos , Candidíase Vulvovaginal , Vestuário , Higiene , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Vaginose Bacteriana
9.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-696428

RESUMO

Treating sexual partners of women with vaginal candidiasis and bacterial vaginosis is an issue in debate. Despite the present recommendations of the international guidelines to not to treat the asymptomatic sexual partners, this is a frequent practice between gynecologists. Objective: evaluate the influence of treating asymptomatic sexual partner of women with recurrent vulvovaginitis. Methods: databases searched: PubMed, Embase, Scielo and CINAHAL. Selection criteria: randomized clinical trials published from 1982 to 2012 were included. Studies involving pregnant women were excluded. Methodological quality was assessed using the Jadad scale. Data collection and analysis: Review Manager 5.1 was used for statistical analysis. Results: eight randomized clinical trials were included based on the chosen criteria: 1,088 women were enrolled. For bacterial vaginosis, the RR for cure was 1.00 (95%CI: 0.95?1.05) (p = 0.13), and for recurrence 0.84 (95%CI: 0.62-1.14) (p = 0.34). Vaginal candidiasis had a RR of 1.03 (95%CI: 0.94-1.14) (p = 0.48) for cure, and 1.02 (95%CI: 0.77?1.33 p = 0.91) for recurrence. Conclusion: treatment of asymptomatic sexual partners of women with vaginal candidiasis or bacterial vaginosis does not affect the cure or recurrence rates and may increase the risk of side effects and unnecessary financial costs.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Candidíase , Cônjuges , Terapêutica , Vaginose Bacteriana , Vulvovaginite/terapia , Cetoconazol/uso terapêutico
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(9): 401-406, set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690691

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as práticas e cuidados com a área genital de mulheres universitárias. MÉTODOS: Estudo analítico descritivo, que analisou os hábitos e costumes de 364 estudantes de uma universidade pública do Estado de São Paulo quanto ao uso de roupas íntimas, piercings corporais, tatuagens, depilação e práticas sexuais. Um questionário com 42 perguntas avaliou as práticas habituais mais comuns das universitárias. Todas as perguntas foram autorrespondidas e os questionários, sem qualquer identificação, foram colocados em urnas lacradas para garantir o sigilo das informações. As respostas foram tabuladas em planilha Microsoft® Excel 2007 para obtenção de análise univariável. RESULTADOS: A média de idade das universitárias estudadas foi de 21 anos (DP±2,7), sendo 84% brancas. Participaram do estudo voluntárias das áreas de biológicas (50%), exatas (29%) e humanas (21%). Observou-se que 61,8% das entrevistadas usam calcinhas de algodão, porém, ao mesmo tempo, 75,4% usam calças jeans apertadas, e que somente 18,4% deixam de usar calcinha para dormir. Apenas uma participante relatou ter piercing genital e nenhuma tinha tatuagem. A maioria das universitárias faz depilação genital, sendo que aproximadamente um terço delas o faz de forma completa. Após depilar, dois terços usam produtos como anti-inflamatórios e/ou hidratantes na região. Apenas 62% usam camisinha masculina e 17,6% lubrificante na relação sexual. Metade pratica sexo oral receptor; 17,9% sexo anal e 26,6% delas relatam ter dor no ato sexual. Corrimento vaginal foi relatado após a relação sexual em 25,6% dos casos. CONCLUSÃO:Mulheres jovens de universidade pública brasileira têm muitos hábitos inadequados de cuidados relacionados à sua área genital. Não costumam usar piercings ou tatuagens genitais, mas relatam ter dor no ato sexual e corrimento vaginal após o sexo em um grande número de casos.


PURPOSE: To describe the practices and care with the genital area of female college students. METHODS: A descriptive analytical study evaluated the habits and traditions of 364 students from the University of Campinas (Unicamp) regarding the use of underwear, body piercings, tattoos, hair removal and sexual practices. A questionnaire with 42 questions assessed the most current practices among female college students. All questions were self answered and the questionnaires, without any identification, were placed in sealed ballot boxes to ensure the confidentiality of information. The responses were tabulated in Microsoft® Excel 2007 to obtain univariate analysis. RESULTS:The mean age of the college students in the study was 21 years (SD±2.7), and 84% were white. The volunteers who participated in this study were from the biological science area (50%), the exact science area (29%) or the humanity area (21%). It was observed that 61.8% of the respondents wear cotton panties, but at the same time 75.4% wear tight jeans, and only 18.4% wore no panties when sleeping. Only one participant reported having had genital piercing and none of them reported tattooing. Most female college students do genital waxing, and approximately 1/3 of them do so completely. After hair removal, 2/3 apply an anti-inflammatory and/or moisturizer to the region. Only 62% use condoms and 17.6% use a lubricant during intercourse. Half of them receive oral sex, 17.9% practice anal sex and 26.6% of them report feeling pain during sexual intercourse. Vaginal discharge after intercourse was reported in 25.6% of the cases. CONCLUSION:Young female college students from Brazilian public universities have many inadequate care habits related to their genital area. They do not use genital piercing and tattoos, but report having pain during sexual intercourse and vaginal discharge after sex in a large number of cases.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Piercing Corporal , Vestuário , Remoção de Cabelo , Comportamento Sexual , Tatuagem , Vulva , Estudantes , Inquéritos e Questionários , Universidades
11.
RBM rev. bras. med ; 69(10)out. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661210

RESUMO

Os avanços tecnológicos recentes da Medicina têm oferecido colaboração substancial no diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças. A técnica de citometria de fluxo, largamente usada em Hematologia, Oncologia e Imunologia, vem ganhando importância na Ginecologia e Obstetrícia. Neste artigo apresentaremos uma visão geral sobre o tema, os princípios de funcionamento do citômetro e o histórico do seu surgimento, assim como as principais aplicações da citometria na saúde da mulher. Após extensa revisão realizada nas bases de dados Medline, Lilacs, Embase (descritores: Ginecologia, Obstetrícia e citometria de fluxo), além de sites e livro-texto sobre o tema, concluiu-se que a citometria de fluxo é uma técnica moderna, prática, porém de alto custo, que permite a análise de múltiplos parâmetros celulares simultaneamente e em poucos minutos. Tem grande potencial de aplicabilidade em Ginecologia e Obstetrícia e merece atenção dos profissionais para ser implementada nas rotinas diárias.

12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(7): 329-334, jul. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647877

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência dos sintomas climatéricos na função sexual de mulheres de meia-idade. MÉTODOS: Estudo populacional de corte transversal, com amostra de 370 mulheres entre 40 e 65 anos, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Aplicou-se um questionário referente s características sociodemográficas, clínicas e comportamentais das mulheres. A função sexual foi avaliada pelo Female Sexual Function Index (FSFI), enquanto os sintomas do climatério pelo Menopause Rating Scale (MRS). RESULTADOS: No grupo estudado, 67% das mulheres apresentaram risco de disfunção sexual (FSFI≤26,5). Todos os domínios do FSFI (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor) apresentaram escores mais baixos nas mulheres com risco de disfunção sexual (p<0,001). Os domínos excitação, orgasmo e dor foram os que mais contribuíram para os baixos escores do FSFI. Os sintomas somatovegetativos, urogenitais e psicológicos do MRS apresentaram-se mais elevados nas mulheres com risco de disfunção sexual, sendo significativos para todas as comparações (p<0,001). A análise de regressão logística revelou que as chances de mulheres com riscos de disfunção sexual apresentarem fogachos, humor depressivo, problemas sexuais e ressecamento vaginal foram, respectivamente, 2,1 (IC95% 1,2 - 3,5); 2,4 (IC95% 1,5 - 4,1); 2,3 (IC95% 1,4 - 3,8) e 2,2 (IC95% 1,3 - 3,6) vezes maior, quando comparadas quelas sem risco. CONCLUSÃO: Os sintomas climatéricos parecem influenciar a função sexual de mulheres na meia-idade.


PURPOSE: To evaluate the influence of climacteric symptoms on the sexual function in middle-aged women. METHODS: A cross-sectional population study was conducted on a sample of 370 middle-aged women, aged 40 to 65 years-old, cared for at the Basic Health Units in Natal, in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. We used a questionnaire containing questions on sociodemographic, clinical, and behavioral characteristics. Sexual function was evaluated by the Female Sexual Function Index (FSFI), while the menopause symptoms by the Menopause Rating Scale (MRS). RESULTS: In the studied group, 67% of the women reported risk for sexual dysfunction (FSFI≤26.5). All FSFI domains (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain) were lower in women with risk for sexual dysfunction (p<0.001). The arousal, orgasm, and pain domains were most likely to contribute to lower FSFI scores. All somatovegetative, urogenital, and psychological MRS symptoms were more elevated in women with risk for sexual dysfunction, being significant for all comparisons (p<0.001). Logistic regression analysis revealed that the likelihood of women with risks of sexual dysfunction to present hot flushes, depression, sexual problems, and vaginal dryness was, respectively, 2.1 (95%CI 1.2 - 3.5); 2.4 (95%CI 1.5 - 4.1); 2.3 (95%CI 1.4 - 3.8), and 2.2 (95%CI 1.3 - 3.6) times higher, respectively, compared to those without any risk. CONCLUSION: Climacteric symptoms seem to influence the sexual function in middle-aged women.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Menopausa/fisiologia , Disfunções Sexuais Fisiológicas/etiologia , Estudos Transversais
13.
Braz. j. infect. dis ; 15(6): 533-539, Nov.-Dec. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-610523

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the effect of Chlamydia trachomatis infection during pregnancy on perinatal morbidity and mortality. METHODS: Systematic review and meta-analysis in an electronic database and manual, combining high sensitivity specific descriptors seeking to answer the research objective. The articles considered to be of high methodological quality (score above 6 on the Newcastle-Ottawa Scale) were assessed by meta-analysis. RESULTS: Summary estimates of 12 studies were calculated by means of Mantel-Haenszel test with 95 percent confidence interval. It was observed that Chlamydia infection during pregnancy increased risk of preterm labor (relative risk (RR) = 1.35 [1.11, 1.63]), low birth weight (RR = 1.52 [1.24, 1.87]) and perinatal mortality (RR = 1.84 [1.15, 2.94]). No evidence of increased risk was associated with Chlamydia infection in regard to premature rupture of membranes (RR = 1.13 [0.95, 1.34]), abortion and postpartum endometritis (RR = 1.20 [0.65, 2.20] and 0.89 [0.49, 1.61] respectively). CONCLUSION: The diagnosis and treatment of Chlamydia cervicitis during pregnancy can reduce perinatal morbidity and mortality associated with this infection. However, clinical trials are needed to confirm these findings.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Infecções por Chlamydia/mortalidade , Mortalidade Perinatal , Complicações Infecciosas na Gravidez/mortalidade , Cervicite Uterina/mortalidade , Aborto Espontâneo/microbiologia , Infecções por Chlamydia/diagnóstico , Endometrite/microbiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Trabalho de Parto Prematuro/microbiologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/microbiologia , Fatores de Risco , Cervicite Uterina/diagnóstico , Cervicite Uterina/microbiologia
14.
Braz. j. infect. dis ; 15(4): 360-364, July-Aug. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-595678

RESUMO

Due to the high prevalence and morbidity sexually transmitted diseases are highly relevant to public health, especially for women. OBJECTIVES: To determine and compare the behavioral and biological risks associated with human immunodeficiency virus acquisition. METHODS: A group of 253 women who voluntarily sought anonymous testing were interviewed to find out their behavioral risk. Biological risk was identified by means of gynecological exam, colposcopy as well as blood and cervicovaginal sampling for serological and microbiological exams. Using known traditional risk factors, a table of scores classified the subjects into high, low and absent for behavioral and biological risks. Frequency and percentage of each risk was tabulated and the correlation between risks was obtained by calculating the Kappa statistic. RESULTS: 79.8 percent of subjects were found to have behavioral risks, and 79.1 percent biological risks. It was also found that 66.7 percent of the women (169) with high behavioral risk also had high biological vulnerability. However, 31 out of 51 women without any behavioral risk had biological vulnerability 12.2 percent. The Kappa statistic demonstrated low agreement between the latter risks [K = 0.05 95 percent CI (-0.06 to 0.17)]. CONCLUSION: Women who seek care in centers for anonymous testing have high biological risk, which is neither proportional nor concurrent to behavioral risk. The low concordance found between these risks suggests the need for routine gynecological investigation (clinical and microbiological) for all women.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Testes Anônimos , Infecções por HIV/transmissão , Assunção de Riscos , Estudos Transversais , Infecções por HIV/diagnóstico , Fatores de Risco , Comportamento Sexual
15.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 23(1): 23-27, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603887

RESUMO

Introdução: as mulheres modernas desenvolvem 10 a 12 horas de trabalhos consecutivos sem ter facilidades para sua higiene genital, fato que motivou o uso frequente de absorventes higiênicos no período intermenstrual. Objetivo: verificar a satisfação das voluntárias após 75 dias do uso de absorventes "respiráveis" intermenstruais. Métodos: aplicação de questionário para 54 mulheres voluntárias de ensaio clínico sobre o ecossistema vaginal e vulvar,que usaram absorvente higiênico intermenstrual "respirável" externo (AHIRE) por 75 dias, para verificar a satisfação do uso destes absorventes. As voluntárias foram avaliadas clinicamente e responderam a dois questionários sobre atividade laboral, desconforto vulvar (ardor, irritação ou prurido),conhecimento e uso de absorventes intermenstruais, seus motivos para usá-los e satisfação do uso, o primeiro no início e o segundo ao final do estudo.Resultados: as mulheres que participaram deste estudo eram brancas e não brancas em igual proporção, com bom nível educacional, índice de massa corpórea próximo a 25 e com média de 2,06 relações sexuais por semana. A permanência fora de casa é de 7,6 horas por dia, em média. Mais de 85%das voluntárias já conheciam esse tipo de produto, embora apenas 28,3% relatarem o hábito de usar protetor diário durante o período intermenstrual.Não foram identificados sinais irritativos (hiperemia vulvar) em 93,7% das mulheres na visita 2 (após 15 dias de uso) e 93,2% na visita 6 (após 75dias de uso). Queixas espontâneas de desconforto vulvar (ardor e irritação ou prurido) não ocorreram em 91,6% das mulheres na visita 2 e em 95,5%das mulheres na última visita. Essas diferenças não apresentaram significado estatístico (teste exato de Fisher com IC 95%). Estudo complementar indicou que estas porcentagens estão de acordo com a variação encontrada em mulheres que não usaram o AHIRE. Após os 75 dias do estudo, 39mulheres (92,8%) afirmaram que se sentiram mais confiantes, seguras e limpas com o uso do AHIRE. Conclusão: mulheres que usaram absorventesintermenstruais "respiráveis" por 75 dias consecutivos, manifestaram alto grau de satisfação e não apresentaram alterações clínicas significativas(hiperemia) ou reportaram desconforto (ardor e prurido) associado ao uso.


Introduction: modern women develop 10 to 12 consecutive hours of work without having an appropriated genital hygiene, a fact that prompted the frequentuse of panty liners in the intermenstrual period. Objective: check the satisfaction level of subjects after 75 days of wearing "breathable" panty liners (i. e.,ones that allow movement of air and water vapor). Methods: implementation of a questionnaire to 54 women participants of a clinical trial for vulvar andvaginal ecosystem evaluation, who wore breathable panty liner (BPL) for 75 days to verify the satisfaction regarding the wearing there of. The subjects wereassessed for clinical exams and also answered two questionnaires related to work activity, vulvar discomfort (burning, irritation or pruritus), knowledge andwearing of breathable panty liners, their reasons for wearing them as well as satisfaction, being the former at the beginning and latter at the end of the study.Results: the women that attended the research were white and non-white in equal proportions, holding good educational background, body mass indexclose to 25 and with an average of 2.06 sexual intercourses per week, being away from home, on average 7.6 hours per day. Over 85% of subjects werepreviously familiarized with this type of product, albeit just 28.3% reported the habit of wearing panty liners throughout the intermenstrual period. Absenceof irritation signs (vulvar hyperemia) occurred in 93.7% in Visit #2 (after 15 days of usage) and 93.2% of the women in visit #6 (after 75 days). Commoncomplaints of vulvar discomfort (burning and irritation or pruritus) were not observed in 91.6% of the women in Visit #2 and 95.5% of the women in the endof study. These differences were not statistically meaningful (Fisher"s exact test with IC = 95%) between the visits. A complementary study indicates thatthese percentages are in line with the normal variations of women who do not wear panty liners. After 75 days of the study, 39 women (92.8%) said they feltmore confident, protected and clean while wearing BPL. Conclusion: women who used "breathable" panty liners intermenstrual for 75 consecutive days,expressed high satisfaction and showed no clinically significant changes (hyperemia) or reported genital discomfort (burning and itching).


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Vagina/microbiologia , Satisfação do Paciente , Absorventes Higiênicos , Vulvite , Candidíase Vulvovaginal , Infecções Sexualmente Transmissíveis
16.
Femina ; 38(10)out. 2010. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574506

RESUMO

A perda gravídica de repetição ocorre em cerca de 1 a 2% das gestações, e em cerca de em 2% das vezes tem quadros infecciosos como agentes etiológicos. A necessidade de rastreio de causa infecciosa tem sido muito discutida na literatura. Com objetivo de avaliar o que se conhece sobre esta necessidade, foi realizada uma revisão sistemática de trabalhos em inglês, português e espanhol em bases de dados do Pubmed, Highwire, Lilacs e biblioteca Cochrane. Observou-se que, de todos os agentes, o mais estudado foi a Chlamydia trachomatis, em especial seu efeito imunológico tardio. Outros agentes têm sido associados ao aborto habitual, no entanto, as infecções bacterianas, virais e parasitárias podem interferir na evolução da gestação, mas não parece ser uma causa significante de aborto de repetição. O valor do rastreio parece ser limitado na investigação de perda gravídica de repetição fora de um episódio infeccioso agudo. No entanto, mais estudos se fazem necessários, em especial para avaliar efeitos tardios, como das infecções por Chlamydia trachomatis.


The recurrent pregnancy loss occurs in about 1-2% of pregnancies, and in about 2% the etiology would be infectious. The need for tracking infectious causes has been much discussed in the literature. In order to evaluate what is known about this need, we conducted a systematic review of papers in English, Portuguese and Spanish on this subject available in the databases of Pubmed, Highwire, Lilacs and Cochrane Library. Chlamydia trachomatis was mostly studied, especially with regard to its late immunological effect. Other agents have been associated with habitual abortion; however, bacterial infections, viral and parasitic diseases can interfere with the course of gestation, but does not seem to be a significant cause of recurrent abortion. The value of screening seems to be limited for the investigation of recurrent pregnancy loss if acute infection does not occur. However, further studies are needed, especially to evaluate late effects such as infections by Chlamydia trachomatis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aborto Espontâneo/etiologia , Aborto Espontâneo/microbiologia , Aborto Habitual/etiologia , Aborto Habitual/microbiologia , Infecções Bacterianas/complicações , Infecções por Chlamydia/complicações , Infecções por Chlamydia/imunologia , Complicações Infecciosas na Gravidez , Programas de Rastreamento
18.
RBM rev. bras. med ; 67(5)maio 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-550785

RESUMO

Nos últimos anos os conceitos em DST têm evoluído (doenças sexualmente transmissíveis). A ideia de que as DST acometiam apenas mulheres e homens de vida promíscua não se aplica mais. Os portadores de DST, hoje em dia, são pessoas de vida cotidiana normal e não têm obrigatoriamente múltiplos parceiros sexuais. Por outro lado, os quadros clínicos clássicos e sintomáticos das DST têm sido sobrepostos por infecções assintomáticas, como a infecção clamidiana. A atualização objetiva a revisão do tema e destacar importantes aspectos diagnósticos e terapêuticos da infecção clamidiana. Os autores enfatizam a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado, visando não apenas acabar com a infecção propriamente dita, mas também prevenir sequelas, evitar complicações e interromper a cadeia epidemiológica. Considerando a importância e os agravos da infecção clamidiana, o rastreio para C. trachomatis em populações de risco (gestantes, adolescentes, pessoas com outras DST) e precedendo cirurgias ginecológicas deveria ser implantado na rotina de todos os serviços preocupados em prevenir esta doença e, principalmente, evitar os seus agravos.

19.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536569

RESUMO

O descobrimento de uma vacina capaz de alterar o curso natural do câncer de colo uterino e outras neoplasias decorrentes da infecção pelo HPV criou grandes perspectivas não só na comunidade médica, mas também entre diferentes segmentos da população mundial, tendo sido incluída no calendário vacinal de vários países. Os autores revisam o tema que sugere que a vacina profi lática contra o HPV, apesar de isoladamente não ser capaz de eliminar totalmente o câncer de colo uterino, poderá trazer uma importante contribuição para a saúde pública, quando associada aos programas de rastreamento do câncer cervical. Mesmo sabendo da alta efi cácia das vacinas profi láticas contra tipos específi cos do vírus, serão necessários novos estudos com maior tempo de duração para avaliar os resultados em longo prazo, uma vez que os estudos mais prolongados atingiram apenas nove anos e meio de seguimento. Até o momento, os resultados encontrados sugerem não haver a necessidade de reforço da vacina, mas serão necessárias as avaliações com mais de 10 anos para verifi car a duração da efi cácia, segurança e o tempo de validade da vacina profi lática contra o HPV.


The discovery of a vaccine capable of altering the natural course of cervical and other cancers resulting from HPV infection, not only has greatperspectives in the medical community but also among the different segments of the population. Due to this, is now participates in the immunization schedules of various countries. The aim of this paper is to review the fact that the prophylactic vaccine against HPV, which although alone is not able to completely eliminate cervical cancer, can, in fact bring an important contribution to public health, when associated to screening programs for cervical cancer. Even knowing the high effi cacy of prophylactic vaccines against specifi c types of HPV, further studies, to assess the results in the long term, will be required, since the longest term studies up to press have only reached an 9.5 year follow up period. So far, the results suggest no need for a vaccine booster, however a greater than ten year follow up period will be necessary to evaluate effi cacy, safety time lapse and time of validity of the prophylactic vaccine against HPV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Condiloma Acuminado , Sondas de DNA de HPV , Neoplasias , Vacinas , Pesquisa , Infecções Sexualmente Transmissíveis
20.
Braz. j. infect. dis ; 11(2): 254-260, Apr. 2007. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-454743

RESUMO

Female genital ulcer is a disease that affects a large number of women, and its etiologic diagnosis can be difficult. The disease may increase the risk of acquiring HIV. Genital ulcer may be present in sexually transmitted diseases (STD) - syphilis, chancroid, genital herpes, donovanosis, lymphogranuloma venereum and other non-STD disorders (NSTD) - Behçet's syndrome, pemphigus, Crohn's disease, erosive lichen planus and others. This study evaluated the clinical-histopathologic-microbiologic characteristics of female genital ulcers. A cross-sectional descriptive prospective study was conducted during a six-month period to investigate the first 53 women without a definitive diagnosis, seeking medical care for genital ulcers at a genital infections outpatient facility in a university hospital. A detailed and specific history was taken, followed by a dermatologic and gynecologic examination. In addition to collecting material from the lesions for microbiologic study, a biopsy of the ulcer was performed for histopathologic investigation. The average age of the patients was 32.7 years, 56.6 percent had junior high school education and higher education. The most frequent etiology was herpetic lesion, followed by auto-immune ulcers. At the time of their first consultation, around 60 percent of the women were using inadequate medication that was inconsistent with the final diagnosis. Histologic diagnosis was conclusive in only 26.4 percent of the patients (14/53). Cure was obtained in 99 percent of the cases after proper therapy. The female genital ulcers studied were equally distributed between sexually transmitted and non-sexually transmitted causes. Herpes was the most frequent type of genital ulcer, affecting women indiscriminately, mostly between the ages of 20 and 40 years. The etiologic diagnosis of herpetic ulcers is difficult to make even when various diagnostic methods are applied. It is imperative that NSTD should be included in the...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Doenças dos Genitais Femininos/diagnóstico , Úlcera/diagnóstico , Estudos Transversais , Doenças dos Genitais Femininos/microbiologia , Doenças dos Genitais Femininos/patologia , Estudos Prospectivos , Úlcera/microbiologia , Úlcera/patologia
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